Ministro do Trabalho disse que proposta não é 'razoável'.
'O Rio de Janeiro é a síntese do Brasil', acrescentou Lupi.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse nesta quarta-feira (17) que a retirada de recursos do Rio de Janeiro, por meio da mudança dos critérios de distribuição dos royalties do petróleo, inviabilizaria economicamente o estado.
"Ninguém tem direito de tirar aquilo que a natureza deu dentro dos limites do Rio de Janeiro. Se tivermos de fazer partilha do pré-sal, vamos conversar com senadores e discutir. O que não pode é tirar R$ 7 bilhões ou R$ 8 bilhões do Rio de Janeiro", declarou.
De acordo com o ministro, a partilha dos recursos "não vai resolver os problemas dos outros estados brasileiros" e, ao mesmo tempo, "inviabiliza economicamente" o Rio de Janeiro. Lupi antecipou a divulgação dos dados do Caged para a manhã desta quarta-feira para poder participar de um protesto na capital carioca nesta tarde.
Segundo o ministro do Trabalho, o Rio de Janeiro é a "vitrine" do Brasil em todo mundo. "Como cidadão, defendo que se encontre uma saída em que o Rio não tenha prejuízo", disse Lupi, acrescentando que os seis senadores de seu partido, o PDT, já "fecharam" com ele para votar contra a retirada de recursos.
Para ele, o Rio de Janeiro é a "síntese do Brasil". "Tem mineiros, nordestinos, paulistas. Isso não é uma medida razoável e tenho certeza de que o Senado Federal já está a caminho de encontrar uma solução", concluiu.
Fonte: Alexandro Martello no site do G1
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