sábado, 17 de julho de 2010

ISABEL SWAN E MARTINE GRAEL DISPUTAM A FINAL DO MUNDIAL DA CLASSE 470 AMANHÃ

Brasileiras estão em oitavo no ranking do campeonato e participam da medal race
No primeiro Mundial da dupla, Isabel Swan e Martine Grael fizeram bonito e se classficaram para a disputa da Medal Race de amanhã (18/07). As brasileiras já estão entre as 10 melhores duplas da classe 470 do mundo, ocupando temporariamente a oitava posição no ranking da competição com 93 pontos perdidos. A liderança está com Jo Aleh e Olivia Powrie, da Nova Zelândia, com 23 pontos perdidos. A briga por medalhas no Mundial de Hague (HOL) começa neste domingo às 15h (horário local e 10h- horário de Brasília). Grael e Swan têm o patrocínio da Embrate e Autotrac, apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Marinha Brasileira e da Confederação Brasileira de Vela e Motor.
O sexto dia do Mundial teve início no horário programado às 11h (horário local - 6h - horário de Brasília), com ventos de sudoeste a 18 nós. Foi só a primeira regata deste sábado começar para a chuva dar uma trégua. O tempo colaborou e as três regatas programadas aconteceram e definiram a elite da classe 470, os 10 melhores do mundo que lutarão por medalhas amanhã. Grael/Swan completou o primeiro desafio na terceira colocação, depois ficou em oitavo e na última prova do dia, após o braco virar em função do vento forte, as brasileiras terminaram em 28º, resultado este que foi descartado.
"Começamos muito bem o dia, mas na última prova acabamos virando no finalzinho da regata. Perdemos algumas posições preciosas, mas conseguimos cumprir com o nosso objetivo, quer era nos classificar para a Medal Race no nosso primeiro Mundial juntas", explicou a medalhista de bronze em Pequim 2008, na 470, Isabel Swan.
O novo barco da dupla, construído no final de junho no estaleiro Nautivela, em Milão e o novo conjunto de velas estão fazendo a diferença neste Mundial. Isabel e Martine participaram de todo o processo de fabricação e desenvolvimento do Pegasus ao lado do técnico da dupla, o norte-americano Larry Suter.
"Estava ansiosa para o meu primeiro Mundial na classe olímpica, fizemos regatas muito boas e o saldo foi bem positivo, melhor até do que esperávamos. As novas velas e o barco estão nos ajudando muito. Pegasus está rápido, principalmente no vento fraco. No vento forte continuaremos praticando pois o Mundial do ano que vem e as Olimpíadas serão nessas condições", acreditou Martine Grael, campeã Mundial Júnior na classe 420, no ano passado em Búzios.
"Após o Mundial vamos focar melhor na nossa preparação física, para ficarmos mais pesadas para nos ajudar no vento forte. Para nós é um pouco difícil correr com os ventos mais fortes porque não treinamos com essas condições no Brasil. Esse ano está sendo dedicado aos treinamentos, não estamos muito prepocupadas com resultados, mas fazer parte da elite logo no primeiro Mundial da dupla é um grande incentivo, sinal de que estamos no caminho certo. A próxima meta é ser Top 5", completou Swan. 

Nenhum comentário: