O artista transita por questões que colocam o ordenamento espacial e o embate entre a cor e matéria, como pontos de interesse de uma pintura, cuja vontade da ordem não é maior que o desejo paradoxal de extrapolá-la. A clareza estrutural, herdada do construtivismo que se estabelece no Brasil a partir dos anos 50, encontra no trabalho de Alexandre Heizer atenta e sensível adesão. Contrapondo à exatidão do desenho uma fatura que beira o fake, Heizer denuncia rastros de instrumentos que jamais seriam deixados pelo pincel, sublinhando o caráter expressivo da matéria e negando qualquer ortodoxia construtiva.
Serviço:
Alexandre Heizer – Sala Hilda Campofiorito - CCPCM
Abertura: 01 de setembro, às 19 horas
Data: 02 a 26 de setembro
Seg de 13 às 17h, ter a sex de 10 às 17h, sab, dom e feriados 10 às 15h
Entrada Franca
Encontro com o artista: 22 de setembro (quarta-feira), às 19h
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