quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Terapia ortomolecular ajuda combater o estresse e previne a menopausa

Estresse elevado faz com que a menopausa entre as mulheres aconteça cada vez mais cedo. 
Todos os dias mais pesquisas afirmam que o estresse é o mal do século, além de ser um componente da vida moderna. Pressões no trabalho, trânsito, problemas pessoais ou assuntos que levam o indivíduo a um estado de alerta ou tensão podem desencadear o estresse, que é a resposta fisiológica que o nosso organismo possui como forma de defesa natural.
Neste estado de alerta, nosso organismo produz substâncias que tendem a mantê-lo na faixa de equilíbrio. Porém, quando em grande escala, a produção dessas substâncias poderá entrar em uma faixa deficitária por esgotamento de função das glândulas e gerar um desequilíbrio orgânico.
Pesquisa realizada, em abril deste ano, por uma empresa com 17 mil mulheres em 12 estados brasileiros revelou que as mulheres têm o nível de estresse mais alto que os homens. “O estresse não é considerado uma doença, porém, pode desencadear uma série delas como o câncer, depressão, doenças gastrointestinais, infecciosas e distúrbios reprodutivos”, explica a médica ortomolecular Jacqueline Serra, pós-graduada em medicina ortomolecular e antienvelhecimento, e com especialização em modulação hormonal.
Um dos problemas que cresce entre as mulheres nos últimos tempos devido ao estresse elevado, é a menopausa precoce. “O estresse é um dos fatores que mais contribuem para o envelhecimento sexual” complementa Jacqueline. Segundo a médica, o cortisol, substância responsável pela defesa do organismo, bem como os hormônios sexuais masculinos e femininos são produzidos a partir do colesterol. Quando ocorre uma situação de estresse, o organismo na tentativa de se equilibrar tende a produzir uma maior quantidade de cortisol em detrimento dos hormônios sexuais, ocasionando uma menopausa precoce ou uma queda na taxa desses hormônios.
A medicina ortomolecular vem auxiliando cada vez mais no tratamento contra o estresse. A combinação de suplementos de aminoácidos e vitaminas faz com que ocorra uma melhora nos níveis dos neurotransmissores do sistema nervoso central e aumenta as defesas do organismo, maximizando sua energia. Um exemplo disso é o acréscimo dos níveis de serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar geral.
Dra Jacqueline Serra é pós-graduada em medicina ortomolecular e antienvelhecimento, e com especialização em modulação hormonal.

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