O evento debate a obra como grande potencializadora do desenvolvimento do Estado do Rio
O governador Sérgio Cabral, o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Felipe Peixoto, participaram da abertura do seminário Arco Metropolitano: Um novo marco no desenvolvimento metropolitano, na manhã desta segunda-feira (18/4), na sede da Firjan, no Centro do Rio,
O evento, que irá durar todo o dia, aborda o desenvolvimento econômico e social, as oportunidades de geração de empregos e sustentabilidade para os próximos 15 anos. Representantes do governo do Estado apresentarão o plano diretor e as potencialidades que a rodovia trará para o Rio de Janeiro.
Na abertura do encontro, organizado pela Secretaria de Obras em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - que financiou o projeto, orçado em U$ 1 milhão, o governador Sérgio Cabral disse que o empreendimento trará mais mobilidade para quem mora na Baixada Fluminense, além de alavancar o desenvolvimento econômico da região.
“O Arco Metropolitano é a grande oportunidade de negócios nos próximos 20 anos porque entra numa área absolutamente virgem. O Estado está construindo 70 km de estrada onde não havia nada, transformando a região com uma ocupação que queremos inteligente por parte de empresas comerciais, indústrias, de serviços e de logística, casando o Comperj com o Porto de Itaguaí e todas as rodovias federais que passam pelo Rio de Janeiro”, enfatizou Cabral.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, apresentou, logo após a abertura, uma palestra intitulada “O Arco metropolitano como potencializador do desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro”.
O Arco Metropolitano e o desenvolvimento regional
Incluído nas obras do PAC, o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro vai ligar o município de Itaboraí ao Porto de Itaguaí, atravessando os municípios de Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí, na Baixada Fluminense, totalizando 145 quilômetros de extensão. O trecho a ser construído pelo Estado, com 70,9 quilômetros, vai do entroncamento da BR-040 (Rio-Juiz de Fora), em Duque de Caxias, ao acesso ao Porto de Itaguaí na BR-101, cortando as rodovias BR-040, BR-465 (antiga Rio-São Paulo), BR-116 (Via Dutra) e BR-101 (Rio-Santos).
Para o secretário de Desenvolvimento Regional esta obra é muito significativa para o Rio de Janeiro.
“O Arco permitirá uma alternativa rodoviária ligando as principais vias de chegada e saída do Rio, garantindo, assim, o desenvolvimento da Região Metropolitana. A obra também levará acesso direto do Comperj ao complexo portuário de Itaguaí, evitando a circulação de caminhões na Niterói – Manilha, Ponte Rio - Niterói e Avenida Brasil. O cidadão ganha com isso qualidade de vida, pois ficará menos tempo no trânsito, economizará com combustível, além das inúmeras oportunidades de trabalho que serão ofertadas”, afirmou Felipe Peixoto.
Segundo o estudo "Avaliação dos Impactos Logísticos e Socioeconômicos da Implantação do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro", encomendado pelo Sistema FIRJAN e pelo Sebrae-RJ ao Centro de Estudos em Logística da Coppead/UFRJ e à Tendências Consultoria, o Arco Metropolitano irá reduzir os custos de transporte de mercadorias entre o Porto de Itaguaí e sete estados, com percentuais que variam de 2,5% a 20%. O impacto da obra na economia brasileira será de R$ 1,8 bilhão. Somente no setor de construção civil, serão 64,1% deste total.
Com a rodovia em operação, a estimativa de valor adicionado ao Produto Interno Bruto da área de influência do Porto de Itaguaí – em especial Rio de Janeiro e Minas Gerais – é de R$ 2 bilhões. O aumento na arrecadação de impostos poderá ser de R$ 275 milhões. E o número de novos empregos nessa fase é calculado em 16 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário