A vulgarmente chamada de “celulite” atinge a maioria das mulheres, não escolhe idade e tem no fator genético e no ritmo da vida moderna os principais agravantes. Os tratamentos exigem paciência e disciplina.
Não há milagres que acabem com o problema, mas sim alguns recursos que oferecem bons resultados, como a carboxiterapia.
Hoje o gás carbônico já é visto como o “gás do bem”. De vilão a herói, as mulheres estão investindo desde já nesta nova arma contra estrias, gorduras localizadas, celulite e flacidez. A técnica consiste em aplicações de gás carbônico (CO2) com uma agulha finíssima, no tecido subcutâneo, aquele que fica logo abaixo da derme (camada profunda da pele).
Esse gás age na área de sua aplicação, aumentando o fluxo sanguíneo, melhorando a circulação e a drenagem linfática. A eficácia no tratamento da celulite e da flacidez da pele está relacionada à grande afinidade do gás carbônico pela hemoglobina (que carrega o oxigênio). Ao ser injetado, o CO2 faz com que nosso organismo “entenda” que é preciso liberar oxigênio, para oxigenar as células. O efeito vasodilatador controla o processo inflamatório que dá origem à celulite e a atuação contra a flacidez acontece com o estímulo à produção de colágeno. Já para estimular a perda de gordura, o mecanismo é o aumento do fluxo sanguíneo, pois o metabolismo das células de gordura (adipócitos) é regulado por esse fluxo.
Como o gás carbônico melhora a oxigenação dos tecidos, também minimiza o processo inflamatório tratando a celulite em todos os graus, intensifica a produção de colágeno e, por isso, deixa a pele mais firme e assim acaba por acelerar a queima de gordura (efeito comprovado, principalmente quando o paciente faz atividade física regular). Os resultados evidentes são percebidos após a realização de até cinco sessões.
O mínimo é de 15 a 20 sessões. Estas são de duração rápida e, embora desconfortável por vezes, é bastante tolerável pelos pacientes. As sessões duram de dez a quinze minutos. A técnica é praticamente isenta de efeitos colaterais. O que pode ocorrer é uma leve sensação de formigamento e pequenos hematomas, caso pequenos vasos sejam atingidos.
Para a gordura localizada, que demanda uma aplicação mais profunda, se comparada à celulite e flacidez cutânea, o volume depende da extensão da área e a quantidade de gordura no local.
Na pálpebra, por exemplo, é injetado pouco gás, por ser uma área delicada e pequena. Nesse caso, são recomendadas de uma a duas sessões por semana.
Pacientes que passaram por lipoaspiração são igualmente beneficiadas. A carboxiterapia associada à drenagem linfática ajuda a desfazer os nódulos porventura formados.
Além desses benefícios, a técnica pode ser realizada inclusive no verão. Que tal experimentar? Aproveite que o verão já está chegando!
Dúvidas e sugestões: Dra. Sandra Barbosa, Fisioterapeuta, Especialista em Biomecânica, Docente das Disciplinas de Promoção da Saúde na Mulher e Fisioterapia Uroginecológica e Obstétrica das Faculdades Pestalozzi e Universo – Coordenadora da Pós Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional e Saúde da Mulher – Faculdades Pestalozzi
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