Ortodontia: O fim do aparelho extra-oral
Muitos adolescentes e, mais recentemente, os adultos, simplesmente deixam de continuar um tratamento quando a única opção para corrigir os problemas ortodônticos é o aparelho extra-oral, apelidado de cabresto ou freio-de-burro. Antonio de 15 anos, por exemplo, diz que o aparelho fixo até vira objeto de desejo quando comparado com o efeito provocado pela opção extra-oral.
Essa era uma questão já fácil de ser abolida com a implantologia dentária. Os recentes avanços na ortodontia culminaram com a difusão de uma técnica que está cumprido com a promessa de substituir o incômodo e “chamativo” aparelho.
A aposta é voltada para um mini-implante temporário usado durante o tratamento ortodôntico. A técnica surge como importante alternativa para, dependendo do caso, substituir o aparelho extra-oral.
O sistema consiste na fixação do pino no osso e sua implantação é praticamente indolor, prometendo acabar com incômodos (dificuldades na limpeza e a necessidade de permanecer com o aparelho durante 24 horas) e problemas estéticos do método antigo, que chega a afetar, até mesmo, o convívio social. Outra vantagem do sistema é a de que pode reduzir o tempo de tratamento. Melhor custo / benefício. Cabe destacar que assim como na ODONTOLATINA (Ortodontia), a adoção da técnica já faz parte das rotinas encontradas em centros odontológicos.
É importante destacar que uma das vantagens do procedimento é que o parafuso utilizado no mini-implante tem diâmetro bem menor do que o convencional utilizado em implantes normais. “Isso permite que ele seja fixado praticamente em qualquer área óssea para garantir movimentos dos dentes dese-jados pelo ortodontista”, enfatizando. Outra importante vantagem que faz as pessoas se beneficiarem da nova técnica é o seu custo / benefício. Eu recon-heço, como ortodontista e ortopedista facial, que tempo de trata-mento por meio do mini-implante geralmente é inferior quando comparado com o sistema convencional. Sem contar que a dependência do paciente é diminuída significativamente e “isso se reflete em um tratamento com controle mais efetivo pelo profissional responsável”, observa, concluindo que essa vantagem torna o tratamento mais dinâmico e eficiente.
No entanto, alerto que assim como outros procedimentos na área da saúde, deve ser levado em conta que o mini-implante pode apresentar uma resposta diferente ao tratamento proposto devido a vários fatores, entre eles a qualidade da densidade óssea e o padrão facial, além de certo risco de rejeição do parafuso, diga-se de passagem que neste item o índice de rejeição é cada vez menor.
Cabe a você agora correr atrás de estes benefícios para fazer o seu tratamento mais eficaz.
Lembre-se: faça o tratamento ortodôntico com um especialista, ou você faria uma cirurgia plástica com um clinico geral!
Prof. Freddy R. Dávila CD MSD, Mestre em Ortodontia – UFRJ, Esp. em Ortodontia e Ortopedia Facial PUC-RJ, Pós-graduado em Implantes Dentários UFF
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Consultórios no Rio e Niterói
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