Foi realizada ontem (19/04) na Alerj a primeira audiência pública da Comissão Especial do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que está sendo construído na Região Leste Fluminense. A comissão é presidida pelo deputado estadual Robson Leite (PT), que explicou o trabalho do órgão: “a Petrobras tem obrigação de efetivar as contrapartidas do Comperj, mas essa responsabilidade não é exclusiva da empresa. Cabe também ao poder público, tanto ao governo estadual como dos municípios, planejar os impactos do complexo e desenvolver medidas que minimizem as consequências ruins inevitáveis de um projeto deste porte e fomentem o desenvolvimento local, social etc”.
Na audiência, o gerente de Comunicação da Petrobras Gilberto Puig fez a apresentação da “Agenda 21” para os presentes, entre representantes do poder público estadual, dos municípios, empresas e ONGs. Diversos questionamentos surgiram nas falas da platéia, como a questão do emissário que está sendo construído em Maricá, a necessidade de maior participação dos trabalhadores no debate e as dificuldades da implementação da Agenda 21.
Para Robson, a partir dos apontamentos da audiência, a comissão poderá organizar sua atuação e selecionar os pontos mais centrais, entre questões sociais, urbanas e ambientais, que gerarão inclusive outras audiências. Ele falou mais sobre a comissão: “Aqui na Alerj, a comissão do Comperj quer colaborar com a organização dos municípios e da população e criar um regramento estadual que garanta que as contrapartidas do Comperj sejam eficientes e direcionadas a melhora da qualidade de vida da população, com mecanismos de controle social”.
Também estiveram presentes na audiência o Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional Felipe Peixoto e o Subsecretário de Estado do Ambiente, Luiz Firmino Martins Pereira, além de diversos deputados e secretários dos municípios do Leste Fluminense.
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