terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fisioterapia Uroginecológica é imprescindível em disfunções do assoalho pélvico


AFR inaugura Setor especializado no tratamento

Quando o assunto é relacionado ao aparelho genito-urinário, geralmente se tem uma imagem distorcida do que realmente acontece. A autoestima do indivíduo é afetada, levando-o ao isolamento da família e da sociedade devido aos constrangimentos causados e, com isso, paga-se um preço muito alto, tanto físico quanto emocional. 

Neste contexto, a Fisioterapia Uroginecológica vem contribuir como um tratamento de grande relevância para a saúde. É um serviço diferenciado e especializado em atuar nas diferentes disfunções do assoalho pélvico através da sua reeducação funcional. E foi pensando na qualidade de vida e no cotidiano de homens e mulheres que sofrem de distúrbios uroginecológicos que a Associação Fluminense de Reabilitação – AFR (www.afr.org.br) inaugurou o Setor de Fisioterapia Uroginecológica. 

A Fisioterapia Uroginecológica é indicada em casos de distúrbios uroginecológicos, como por exemplo, a Incontinência Urinária (IU). A prevalência de IU é maior em mulheres: segundo estatística levantada para o Standardisation Sub-committee of the International Continence Society, em mulheres de 15 a 64 anos, varia de 10% a 56% e depende das características das populações em estudo. Porém, mesmo com esta elevada prevalência, apenas um quarto destas mulheres procura ajuda médica.  

“A maior frequência em mulheres acontece por vários motivos. A gestação é um deles. O aumento do útero durante a gestação e o crescimento do bebê sobrecarregam a bexiga e a musculatura do períneo, levando à IU gestacional. Algumas cirurgias ginecológicas e até mesmo partos, vaginal ou cesáreo, podem levar ao prolapso de órgãos (queda ou mudança de local). Estresse e menopausa também podem ser causadores do problema na mulher. Já nos homens, a incontinência urinária acontece principalmente depois da retirada de tumor cancerígeno na próstata ou na bexiga por meio de cirurgia”, explica a fisioterapeuta da AFR, Cinthia Simão.  

O tratamento fisioterapêutico uroginecológico visa restaurar e reeducar os músculos do assoalho pélvico, normalizando a função perineal. Esta reeducação é feita através de exercícios ativos, com e sem resistência, de orientação nas atividades cotidianas e naquelas que levam à perda de urina. 

“O tratamento tem como objetivos específicos proporcionar continência urinária normal, estática pélvica equilibrada, função ano-retal satisfatória e função sexual adequada”, esclarece Cinthia. 

Outro recurso utilizado pelo Fisioterapeuta no tratamento é a Eletroterapia, que se utiliza de aparelhos específicos de uroginecologia atuando de forma extra ou endocavitária (internamente pelo canal vaginal e/ou anal). O objetivo principal da Eletroterapia é promover a contração dos músculos do assoalho pélvico por eletro estimulação, não necessitando da participação ativa do paciente. 

Já na terapia por Biofeedback, outro recurso utilizado no tratamento, o paciente participa ativamente das contrações musculares, ajudando no monitoramento da força dos músculos do assoalho pélvico. 

É importante ressaltar que todo o tratamento na AFR é efetuado com materiais descartáveis, realizado em atendimentos individuais com duração de 45 minutos a uma hora, em sala equipada com aparelhos específicos, proporcionando excelentes resultados em curto prazo. 

Para dar início ao tratamento, o paciente precisa ter diagnóstico médico comprovando a presença do distúrbio relacionado à função uroginecológica; ter realizado o exame de urodinâmica, se possível; e possuir EAS negativo para que não haja risco de infecção.
Assim, a Fisioterapia Uroginecológica como parte da Reabilitação, produz ótimos resultados para o paciente, trazendo de volta sua autoestima e motivação.

Serviço:
Associação Fluminense de Reabilitação – AFR: Rua Lopes Trovão nº 301, Icaraí, Niterói – RJ. Telefone: (21) 2109-2626. 


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